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Sem Hipocrisia | Trânsito e obrigação

Por: Isac Casagrande
11/12/2019 11:22
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Trânsito

A gentileza urbana tem uma série de ações necessárias para que as pessoas tenham qualidade de vida no dia a dia em convivência social. Um trânsito mais fluído pode ser o resultado de gentilezas praticadas todos os dias por seres educados. Combinar caronas com pessoas com destinos parecidos, caminhadas, bicicleta, dentre outras possibilidades de locomoção são de interesse social. Este conjunto de situações gera menos veículos nas ruas, melhorando a mobilidade urbana. Se realmente necessitar ou optar pelo veículo automotor tenha compaixão e educação, sinalize corretamente (utilize a seta, ela não morde), evite buzinar, espere a sua vez, respeite a sinalização, seja prudente em relação a velocidade, cuide de ciclistas e pedestres, tome cuidado com a faixa. Essas ações já diminuirão muito os índices de acidentes no trânsito e também as brigas e desavenças causadas imprudência e também por falta de compaixão.

Obrigação

Dói o peito toda vez que escuto a palavra obrigação, ela tem uma densidade, uma carga, uma angústia tão grande. Só o fato de cumprirmos algo como forma de imposição do jeito que for, já acaba com o prazer naquele ato, até aí tudo bem, a vida nem sempre nos impulsiona aos melhores sentimentos e nem aos melhores afazeres no dia a dia, alguns são necessários. Mas quando falamos de amor, Deus me livre do dever de amar, da obrigação de amar. O amor é o sentimento mais bonito e puro que existe, quando ele mistura com obrigação acaba com toda a essência e se torna outra coisa, outro caminho, este bem obscuro, sentimento de posse, aprisionamento, carência, dependência, insegurança.

Deixa de ser grandioso e genuíno e se despede da vontade de estar com o outro, a companhia, da paz da saciedade e segurança emocional. É tão injusto os corações se aturarem, sejam eles, em relacionamento conjugal, pais e filhos, amigos, enfim, ali, às vezes lado a lado amargurados, avulsos, mas amarrados somente porque se prometeram e agora cumprem a felicidade como obrigação. Sem vontade de amar, abraços frouxos, beijos obrigados e secos. Já com tantas obrigações que temos desde que nascemos, não vamos deixar o amor ser uma delas. Vamos amar de verdade e ser sinceros nos sentimentos que temos durante a dádiva que nos foi dada, a nossa própria vida!


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